domingo, 26 de abril de 2009

Que Livro Você É?

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

Fiz um teste do site acima, enviado para mim por e-mail. Minhas respostas apontaram que eu sou um relato intimista, mais precisamente, o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. Já li, obviamente – É fantástico, sob todos os pontos de vista, inclusive, claro, o literário! – Pelas minhas respostas, eu fiquei nesse.
Como Machado de Assis, eu também gosto do jogo das palavras e da ironia refinada!

A descrição atribuída a minha personalidade, revela-me não tão fácil e otimista. Mas se você fizer esse teste, e se enquadrar na descrição desse livro, perceba que no resultado, não diz que eu ou você somos pessimistas; muito embora, o contrário de otimista seja pessimista, não nos declara pessoas pessimistas. Apenas "não é otimista". Talvez o autor dessa análise tenha uma outra visão do que seja “não ser otimista”.

Claro que os nossos defeitos apontados, são como espinhos de uma rosa perfurando um dedo: afiados e impiedosos. Sangram, assim como sangra a nossa vaidade, quando fazemos esses testes, e nos mapeiam advertindo-nos de modo informal, subjetivo e superficial, como somos, como agimos e pensamos.

É engraçado, como nos identificamos com o quê se revela como resposta aos resultados das perguntas. Porém, minha falta de otimismo, seja por eu ser pé no chão, seja por eu ser centrada, não me jogar, com receio de quebrar a cara, não gostar de pagar pra ver - em determinadas situações, de não querer apostar no escuro, e tal!

Muito embora saiba que, se eu desse um pouco mais de atenção aos sinais da minha intuição, eu poderia antecipar alguns contratempos na minha vida. Talvez, isso seja ser otimista, não sei! Vou passar a refletir sobre isso.

Um detalhe... No restante do resultado lá escrito, diz que sou inteligente, perspicaz - um talento raro e cinismo ácido. Ah, isso É verdade!

"Os livros nos levam por mundos inimagináveis". Rubem Alves

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Outro Lado

Dê sua vida pelo seu filho! Ainda sim, você será julgada!
Escolher entre Claudia Leitte e Ivete, ficaria com a segunda opção, pelo ‘conjunto da obra’. Mas, Claudia, está sendo 'julgada' como Mãe! De ser mãe, eu entendo!

Antes de adentrar na idéia argumentada pela colunista do jornal O TEMPO, http://www.otempo.com.br/otempo/colunas, fucei o blog de Claudia Leitte, http://claudialeitte.uol.com.br, para dá uma espiada. Tem uma fotografia de uma ultrasom do filho Davi, e um post em agradecimento ao Fantástico e ao Zeca Camargo.

Como MÃE, eu não a julgo em hipótese alguma, por ela ter ido trabalhar e deixar o filho com um mês de vida. Pressão? Não sei! Mídia? Não me cabe! Fã dela? Não sou! Quantos dias duram o carnaval? Cinco? Ah, é em Salvador, né? Então, são sete? Talvez! Não sei!

Ao que parece, ser mãe é assumir um cargo. As pessoas sempre se veem no direito de nos advertir. Até querem nos ‘demitir’ da função materna. Se você se ‘mata’ de trabalhar, trabalha demais! Não pensa no filho. Se você não trabalha é apontada, porque deveria ser uma guerreira. Lutar por uma posição no mercado, ser moderna. Toda mulher consegue, por que não você? Ser mãe, hoje em dia é uma tarefa árdua. Você tem que dar conta do filho, prestar contas à sociedade que não mora sob o mesmo teto, mas determina que você precisa seguir o script: ser mãe é...

O pior é que você tem que se encaixar no quê fulano ou beltrano ACHA que você tem que fazer. Deixar um filho para trabalhar fora é querer um futuro melhor pra ele. Não importa se a mãe já é rica. As pessoas não sabem o que você passa, (em casa, no trabalho) o que você pensa quando decide se pára ou não pára de trabalhar para ficar (ou não) com o seu filho. O filho é seu, e SÓ você decide. Ah, e do pai que NÃO deve ser um mero assistente, muito menos para auxiliar, como disse à mocinha que escreve erradinho, lá no comentário. Deve ser participante ativo, com exceção de parir e amamentar! Isso é saudável para a criança e para o pai, e de quebra, dá uma folga para a mãe. - Que isso, gente, em que época estamos com essa coisa de pai-assistente? Dá até arrepios! Nem dá mais vontade de parir... Pra quê? Fazer quase tudo só? Contando apenas com a ajuda de um pai-auxilio? Parece até um daqueles programas do Governo.

Mês passado eu vi na TV, uma mãe na delegacia, respondendo por abandono de menor. A justificativa: precisava trabalhar e criava sozinha os filhos. Quem vai julgá-la? Você ou eu? Eu não a julgo por isso, embora não deixe meus filhos só no apartamento, por 5min que sejam, nem para ir deixar o lixo, no lixo, dentro do condomínio. Cada um sabe onde aperta a sua dor!
Como mãe, eu digo, que sempre nos cobramos muito. Achamos que damos menos do que poderíamos, embora muitas vezes deixemos a nossa vida de lado. Seja pessoal e profissional. Carregamos culpas por achar que poderíamos ter agido assim ou assado.

Creio que Claudia como mãe de primeira viagem, está como eu estive um dia (e ainda estou) deslumbradíssima por ter se tornado mãe. Guardadas proporções (porque ela é famosa), talvez eu tenha tomado alguma decisão torta, aos olhos dos que me julgam (e tenha sido apontada como uma mãe não tão zelosa, porque alguém quis assim). Porém, como MÃE, se erra tentando acertar, sempre. Porque filho é o nosso bem mais precioso. Mas não acredito que alguém use um filho em caráter de interesse financeiro ou por vaidade. Para cada regra, existe uma exceção, é bem verdade. Mas se todos dão palpite, vai o meu: eu não acredito nisso!
São apelos dramáticos e idéias românticas de ser mãe, essa teoria da colunista do jornal O TEMPO. Na prática, é bem diferente. Vá por mim, que sou mãe de dois pequenos preciosos. (Agora, correndo um sério risco de ser ‘demitida’ do meu cargo materno).
Ufa! 'Trabalhei' bem por hoje, e ainda defendi uma colega de 'trabalho!

PS. Li este post “O texto que citei é de Rosana Hermann”, datado de 15/4/2009, no blog de Claudia Leitte, após escrever o texto acima.

domingo, 19 de abril de 2009

O Menino do Ano Novo


Hoje tive a oportunidade conversar com meu irmão. Compartilhou comigo um problema de saúde que está enfrentando. Disse-me: “estou doente por ter escolhido trabalhar”.
Refleti instantaneamente: a doença foi advinda de tanta dedicação ao trabalho; sem nunca tirar férias, sem reservar uma hora para um almoço decente (tempo) e pausa para se divertir com a mulher e os filhos. Disse também que se afastou de todos os amigos, da família. Quando se dava conta, estava sempre sozinho, tomando uma cervejinha, pensando sempre nos negócios - coisa de gente grande!

Outro dia, minha mãe havia me pedido para ligar para ele, mas não tive coragem. Crescemos e acabamos por nos afastar - porque temos essa mania de 'crescer', de tecer outros conceitos, e quando percebemos há um abismo entre nós: pais e irmãos. Também porque é mais fácil dar uma força aos que você não tem um vínculo afetivo; quando se tem um envolvimento emocional o nó na garganta é inevitável.

Lembro-me que quando pequenos, brincávamos de tudo que se possa imaginar... Mas quando adultos, acabamos por nos perder no que diz Antoine de Saint-Exupéry, de “O pequeno Príncipe” http://www.mayrink.g12.br/pp/Cap00.htm. “As pessoas grandes aconselharam-me deixar de lado os desenhos de jibóias abertas ou fechadas, e dedicar-me de preferência à geografia, à história, ao cálculo, à gramática. (...) Tive, pois, de escolher uma outra profissão e aprendi a pilotar aviões. Voei, por assim dizer, por todo o mundo. E a geografia, é claro, me serviu muito. Sabia distinguir, num relance, a China e o Arizona. É muito útil, quando se está perdido na noite”.

Quando detectamos os nossos erros, eles acabam por nos servir de bússola. Ninguém fica doente porque quer. Alguém (em sua sã consciência) se fere por querer? Preocupamos-nos em fazer e guardar o patrimônio para o futuro. Deixamos as preocupações de adultos tomar conta de nós. Nos esquecemos que existe uma simples e eficaz vacina contra muitos males do corpo e da alma: viver o lado leve da vida!

Saúde para todos!

domingo, 12 de abril de 2009

Eu, Mãe

Ser mãe esteve além de ter engordado 16 kg, de ter comido tudo que quis sem me preocupar com a vaidade de ter mostrado o barrigão enorme pra todo mundo, de ter comprado fraudas e mamadeiras. Ser mãe é eu ter ficado a me imaginar cuidando de um pequeno, como eu cuidava das bonecas! Trocar, dar papinha, banhar, acalentar, brincar, ensinar...
Hoje ser mãe está além das noites mal dormidas... É um sonho de vida que pude concretizar - não sei como mereci – mas fui abençoada! Sou plenamente feliz. É uma felicidade com a qual não me acostumo. Uma certeza absoluta de que Deus me preparou o melhor dos presentes. Permitiu-me por duas vezes ver o milagre da vida ecoar no meu ventre! Amém!

Pura Falta De Inspiração

Segundo o zodíaco, sou do signo de câncer, ascendente em aquário, lua em escorpião...
Se isso tem mesmo uma função, explica muita coisa sobre mim.
Como, por exemplo, de que eu tenho um saudosismo dentro de mim tremendo. Meus olhos brilham diante de fotografias da cidade no passado... Mas também fico maluca de pensar no futuro! Como vai ser daqui a 50 anos, por exemplo! Antiguidade X Modernidade, me agrada igualmente.

Se os astros têm razão, faz muito sentido mesmo eu ser câncer e aquário. Mas saindo da duvida se retrocedo ou avanço em saudosismos ou maluquices, tem um aspecto interessante: ascendente em aquário, segundo a astrologia, não engorda com facilidade!. Por isso, eu e Gisele Bundchen, (minha companheira de signo e ascendente) vamos sempre manter a forma sem grande esforço!

Pretensão à parte, eu tinha razão quando pensei primeiro no título deste post!
:o)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Celular ou Terremoto

Esta semana, meu celular parece ter ‘pulado’ da minha bolsa. Fui deixar os meus filhos na escola. Nem sempre (infelizmente) posso fazer isso. Mas quando tenho a possibilidade, vou!

E quando cheguei à escola, fui pegar o celular na minha bolsa... Não estava lá!
Quando cheguei em casa, liguei, só chamava. Depois, caiu na caixa postal.

A sensação, apesar de não ter havido violência – creio que tenha sido mesmo furto – é de impotência, impunidade. Você compra um bem material, e não sabe se vai usufruí-lo até ele perder a utilidade. A qualquer momento ele pode ser usurpado.

Agradeci a Deus por ter acontecido de maneira quem nem percebi; afinal, estava com os meus filhos, e também por não ter sido documentos, cartões de crédito, cartão de banco, etc. Levando em consideração o grau de violência absurda que vivemos, onde matam porque a vítima apenas pediu que o bandido devolvesse o crachá da empresa...

Mesmo sabendo que era apenas um celular... Que posso comprar um igualzinho, acordei mais cedo que o habitual... Com um mínimo de ressaca moral.

Abri a TV, e ví a notícia de uma catástrofe na Itália: o mais forte terremoto no país desde 1980. Às 3h30, Roma tremeu literalmente, na província de L’Aquila, em Abruzzo, 26 municípios foram atingidos. O terremoto devorou mais de 207 vidas, 100 pessoas estão em estado gravíssimo, e milhares de desabrigados... Uma lástima!

Então, curei-me de imediato da ressaca mínima moral, por terem levado meu celular!

Dias de paz para todos. Seja do Brasil, seja da Itália!

domingo, 5 de abril de 2009

Butterfly

www.olhares.com Foto: Butterfly Effect por Pedro Sacadura

Tenho vivido momentos profundos de reflexões, resultantes em transformações; numa busca interior do domínio dos meus sentimentos. Não creio que seja produtivo você viver estático, vendo a vida passar. Estou procurado o quê de fato importa, e o que precisa ser melhorado na minha vida neste momento. Pensando nisso, fiz uma lista-auxilio de coisas que faço, e que recomendo - não recomendo essa lista. Proponho que você faça a sua - É primordial você refletir e melhorar, começando sempre por pequenos atos como esses expressos abaixo (mas sem neura), para fazer eventuais “correções”, em sua vida. Isso significa viver o hoje consciente, e o amanhã, melhor que ontem.

·Esteja sempre lendo um bom livro;
·Ore e tenha fé;
·Acredite no Amor sob todas as formas;
·Crie uma rotina em sua vida. Seja disciplinada;
·Beba muita água;
·Coma banana, barras de cereais, chocolate e tome café;
·Tome sucos desintoxicantes;
·Valorize a sua chegada em casa;
·Tome um banho demorado à noite, com óleo relaxante;
·Faça da sua cama um refúgio;
·Aprenda um toque anticansaço (use os dedos para apertar os lóbulos das orelhas, a testa e a nuca. Essa massagem abaixa a pressão sanguínea, uma das causas do estresse);
·Cante, dance, duble;
·Se der, tire um cochilo depois do almoço;
·Brinque, abrace seus filhos, familiares e amigos, sem medo de expressar seus sentimentos;
·"Eu te amo". É muito importante dizer sempre, quando verdadeiramente se ama;
·Convide-se para um jantar, e não se esqueça do vinho;
·Vez por outra, faça sexo, não amor! Isso libera toxinas e liberta os instintos escondidos;
·Assista a um bom filme (comédia romântica de preferência, porque tem humor e romance);
·Vá ao teatro sempre;
·Encontre suas amigas, para um bate-papo, um almoço;
·Não dispense uma boa balada, sempre em boa companhia;
·Exercite-se diariamente;
·Alimente idéias positivas, faça planos, trace metas;
·Sonhe... Voe alto! É de graça;
·Aprecie o belo, sob o seu ponto de vista;
·Não desperdice seu dinheiro, gastando com supérfluos; mas não deixe de comprar uma pipoqueira elétrica;
·Tenha ações generosas. Você sentirá muito melhor;
·Dê boas risadas das boas coisas, e das coisas que não dão certo;
·Ame você em primeiro lugar! (Isso nunca fará de você uma pessoa egoísta);
·Repasse conhecimentos, receitas, coisas boas que você aprendeu na vida;
·Extraia do outro apenas bons exemplos;
·Fique atenta aos fatos e acontecimentos... Se lance;
·Entusiasme-se com a vida, sempre com a perspectiva das coisas melhorarem;
·Reflita sempre sobre você, suas ações e sua vida;
·Go... Sem medos, sem tremores ou calafrios...
·Não seja feliz superficialmente. Seja feliz pra valer!
:O)