terça-feira, 27 de novembro de 2007

"CATU MACÃ – Guerra Bonita"

BRINCAR DE SER - TERREIROS DE SOL E LUA

“Dançar é compor trilhas no ar e no campo da arte – na busca incansável de ser. (...) Dançar é também unir contos de sol e lua nesse amor que nos liga às crianças e jovens com quem construímos nossos passos de seguir”. Anália Timbó, Diretora e coreógrafa da Cia. Vidança


Um espetáculo para os olhos e para a alma...

1º Movimento - BRINCAR DE SER
Música: Piort Llich Tchaikovsky, Frederic Franciszek Chopin e Clément Philibert Léo Delibes
O Corsário
Música: Ricardo Drigo
Corpo de Apresentação: Bailarino e Bailarinas
Águas Primaveris
Música: Serguei Rachmaninoff
Corpo de Apresentação: Bailarino e Bailarinas
2º Movimento - TERREIROS DE SOL E LUA
Músicas: Folia de Príncipe - Chico César, Mulher Rendeira - Zé do Norte (música incidental), Vozes da Seca - Zé Dantas e Luiz Gonzaga (música incidental)
Corpo de Apresentação: Grupo Tambatuque do Vidança
3º movimento - CATU MACÃ - Guerra Bonita
"Nus e filhos de guerra - agora estandartes de luz, vêm dançar".
Música: Heckel Tavares
Percussão: Descartes Gadelha

Eu e meu filho assistimos ao espetáculo “CATU MACÃ – guerra bonita”, do piso superior do Teatro José de Alencar. Uma obra prima da arte que não nos permitiu pestanejar, mas aplaudir incansavelmente.
Uma demonstração de amor e dedicação à arte vista a olhos nus, misturando expressão corporal agregada ao ritmo do batuque com movimentos de precisão e leveza do corpo, 'hipnotizando' a platéia com rara beleza.
Entrada: Grátis
Dias culturias para todos!

domingo, 25 de novembro de 2007

Ato Compacto

Agradecimento: www.fotosearch.com.br
“Se arrependimento matasse...”

SINOPSE
Em uma sala de consultório médico, enquanto aguardam atendimento, quatro mulheres iniciam uma trocar de confidências. Apesar de serem desconhecidas, descobrem que todas elas tentaram o suicídio: cada uma por uma razão diferente. No decorrer da trama o mistério começa a se desfazer, e prende o público do início ao fim.

ATRIZES
Ivanilde Rodrigues
Lana Soraya
Nádia Aguiar
Cristiane Góis


FICHA TÉCNICA
Texto
Caroline Secundino Treigher
Direção
Neidinha Castelo Branco
Produção
Vitor Massler

Uma iniciativa
CCBN - Centro Cultural Banco do Nordeste

Programa: Ato Compacto
Coordenação: Carolina Teixeira

Última exibição no CCBN
Dia: 30/11/2007
Hora: 12h, 15h30 e 18h30.
Grátis

Eu vi essa peça com meus amigos, e foi divertidíssima, mesmo tratando-se de uma questão delicada: o suicídio. O texto é composto por uma inteligente ligação entre os personagens.
E o mais importante: questiona o real valor da vida!
Destaque para a qualidade de atuação das atrizes: espetacular!

Vá conferir com seus amigos - uma expressão de cearenses: "Vocês vão 'bolar' de rir".

Dias culturais para todos! :)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Doce vingança




A vida amorosa de minha amiga, encontra-se na categoria comédia romântica. Como eu adoro, unicamente, esse tipo de comédia, cabe, portanto, um post. Ela já disse que não se importa. Apenas pediu para mantê-la no anonimato, por motivos óbvios.




Então, vamos chamá-la de Lilica*.




Um dia conheceu uma pessoa, saiu com ele. Trocaram contatos de MSN apenas, e dias após o encontro, o cara a bloqueou. Ela optou pela suposição dele achar que ela estava apaixonada. Como era casado, tadinho, ficou com medo e pulou fora! E Lilica julgou nunca mais poder vê-lo para desfazer o mal entendido. Segundo ela, nem deu tempo de se apaixonar.




Lilica, conheceu uma pessoa com a qual está saindo. E, conversa vai, conversa vem, descobriu que o Dito Cujo, citado acima é irmão do atual “ficante”.




Lilica me disse que foi convidada para um almoço em família e comentou: “Já pensou, chegar e cumprimentar o meu ex-quase-ficante, com sua esposa, olhar para a cara dele e fazer cara de paisagem, como se nunca o tivesse visto na frente?”.

Mas Lilica é um pouco difícil de aceitar as coisas como elas são. Está pensando em alguma atitude alternativa. Invés de dizer: “Muito prazer!”, dizer: “Acho que te conheço de algum lugar!”. Sorrir e esperar ele amarelar!




Depois da cor adquirida, corrigir: “Não, não, estou me confundindo!”. :)




Lilica* - nome fictício





domingo, 18 de novembro de 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

...


"Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros, na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração, vamos!
Vamos conjugar o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política, o verbo
sempre amar, o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver."



Dias poéticos para todos!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Tecnologia de Ponta... Cabeça

Agradecimento: http://olhares.com

"Oi? Bom dia! Eu sou sua nova atendente virtual... "
Pasmem!

Uma máquina, tentando resolver os meus problemas do outro lado da linha. Inacreditável!
Como dizia a minha avó: “É o fim dos tempos”.
Pra mim isso tem outro significado: é a falta de respeito mesmo com a pessoa, enquanto consumidor!
Estapafúrdio no momento em que eu relatava o fato e a tal atendente se pronunciava: “Desculpe, não estou entendendo. Pode, por favor, repetir?”.

Pelo menos tem o lado bom: ela nunca trabalha de mal humor e não fica impaciente com perguntas repetidas...

Mas como nunca gostei de me sentir uma idiota, desliguei o telelefone - Realmente estão perdendo a noção de um Ser humano.

Dias azuis para todos!

domingo, 11 de novembro de 2007

Meu Cabelo ‘bicolor’

Agradecimento: http://drx.typepad.com
Indo pela contramão dos que ignoram os da "melhor idade", acredito que além de cabelos brancos, essas pessoas trazem no semblante muita doçura, sabedoria; e nas rugas, estórias de vida. E viver por tanto tempo hoje é de fato uma dádiva, uma proeza!

Mas a realidade informa: a vaidade feminina é fora de série. E um cabelo branco avistado através do espelho do meu banheiro... Quase sofri um enfarte! (Nossa, vou passar a ser consumidora mensal de tintura de cabelo?) Logo eu, que AMO a cor do meu cabelo, castanho-escuro natural?

Estava quase de saída, mas deu tempo de um flash back anos 90. E recordo-me de ter um lindo e longo cabelo - motivo de inveja na escola; elogios de um professor que eu, silenciosamente, achava um encanto! E em um dado momento de rebeldia, cortei-o, no “tronco”. Chocando toda a comunidade escolar. Eu gostei!

Quando despertei para o real, resolvi eliminá-lo, mais depressa do que minha razão depois dos 30. Para quem sabe, adiar, pelo menos por alguns dias, a certeza de que o tempo não pára. E que garota de sorte sou: quando puxei o fio, metade do cabelo ainda estava preto. Sorri, e disse: nem tudo está perdido! :)

Dias azuis para todos!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Era uma estrela. Era você!

O que dizer diante de uma mãe entorpecida pela dor?
O que dizer a um pai paralisado sem conseguir aproximar-se, nem que seja para desesperar-se diante do inevitável?

O que dizer aos amigos, aos parentes, mergulhados em suas lágrimas de dor, de saudade, de angustia, de lamento profundo, e olhares agora tão perdidos, procurando por quem já não respira o mesmo ar?

O que ter dito... (Quando ainda entre nós, ainda que, encurralada pelo maldito temido e implacável câncer, respirava por aparelhos na UTI?)

Dizer, que eu não consegui dizer nada! Dizer que demorei ir lhe ver porque não tinha coragem suficiente para atestar seu otimismo diante de tamanho obstáculo!

Diante de tudo, dizer Sayonara, que hoje de madrugada, vi sim seu corpo inerte, frio, cheio de flores brancas ao seu redor. E dizer também que entre à tristeza e a profunda dor; a dor inconformada de tê-la perdido, minha querida, eu a vi brilhar no céu de verdade, em meio a tantas estrelas! A lua estava ao seu lado, e você reinava absoluta! Era uma estrela tão grande e tão brilhante, que só podia ser você. Claro que era você!

Dizer também que no Memorial de Fortaleza, você foi sepultada aos 21 anos, mas não lhe jogaram terra. Seu lugar 'foi reservado' no alto de um cemitério vertical, e habita duplamente acima de nós, em corpo e alma.

E por fim, dizer que se soubesse que seria tão breve... Teria prestado mais atenção ao seu sorriso!

Descanse em paz! Saudades eternas!

Dias azuis para você, Sayonara!

domingo, 4 de novembro de 2007

Oração Personalizada

Foto: http://drx.typepad.com/

Quando podemos estar juntos, balançando na rede, eu os vejo juntar as mãozinhas pequeninas e rezarem, repetindo uma oração que fiz para eles, em gratidão a tudo de bom que eles têm na vida (que não são poucas coisas). O fato é que às vezes eles se rebelam, mudando de assunto ou incluindo detalhes, que digamos assim, não faz parte de um momento sacro-cristão; como um insulto um ao outro, por exemplo.
Normal! Porque Jesus disse: “Deixai vir a mim essas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aquelas que lhes assemelham.” M 19, 14 - Acredito honestamente, que quando Jesus decretou esta ordem, Ele estava incluindo nesse chamado, meus filhos... Amém!

Dias azuis para todos!