Um creminho nos pés, uma massagem gostosa pra tirar o ‘gastura’ do dia...
Pra completar, usaria uma proteção para os pés: uma sapatilha de alumínio...
-Buááááá, mãeeeeeeeeeee?
Deixei as sapatilhas, sai correndo fui ver o que estava acontecendo.
Pensamentos, idéias e devaneios... Posts despretensiosos como eu, que no calor da emoção do sentimento aflorado na alma, na lua cheia, no frio da noite, filosofo garatujeando, momentos vividos, alguns ainda sentidos, outros mais, esquecidos...
Quando tenho a possibilidade de “trocar as pilhas”, buscar mais da minha essência, eu pego a estrada, e o destino, são exatos 240km da capital.
Os 230km são impessoais. Os dez restantes nunca consigo fazer, se não passar um trailer do que foi a minha infância: quase tudo vem à tona... A emoção lacrimeja os olhos!
Esses 10km que restam pra completar o percurso, traz uma beleza singular: sentir o cheiro, ver os cajueiros, numa linda e verdejante paisagem, ainda me fascina!
Se durante o dia, o sol reina absoluto. À noite, a lua toma seu lugar. Você sente a nostalgia no ar.
Recordo-me de quando criança: eu, minha mãe, meus irmãos, primos, tias e meus avós, caminhávamos pela estrada. Eu ficava de pescoço doido de tanto que olhava pra cima; para o céu de tapete de estrelas.
E é nesse momento efêmero de 10km restantes que prefiro faze-lo quieta em mim, em silêncio. Revivendo momentos mágicos de fragmentos do que fui um dia: uma criança feliz!