O Que Me Faz Chorar

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Rapidamente meus olhos lacrimejaram. Aquelas quatro mulheres viviam situações muito parecidas com vários momentos da minha vida. Despertaram em mim inúmeras sensações. Sensações de amor, de ódio, de vingança, de pesar, de compaixão, de dúvidas, de amizade...

E, nunca me vi tão fragilizada. Não precisava me esforçar pra chorar ou pra sorrir... O fazia apenas!

Nem Jack Dawson de “O Titanic”, quando morreu no final, me fez chorar! Sentir raiva dele, porque foi fraco, e não resistiu ao amor de Rose!
Quando cheguei em casa, pesquisei sobre a crítica ao filme. Oportunamente, pude observar que para ser um critico tem que tirar fora o coração, ou de repente não ter conhecido nada sobre sentimentos, sobre amor, e sobre algumas formas de viver. A avaliação é técnica mesmo!
Pareceu-me mais sensato dizer - e concordo com a crítica, quando ao figurino - um pouco além de uma comédia romântica. Mas nada mais além, foi escrito de profundo mau gosto, como está anunciado na critica de um site especializado em cinema.
Na minha humilde opinião, questiono: como pode alguém escrever tão bem sobre relacionamentos em todas as esferas? E sobre as mulheres? Porque a alma feminina é muito complexa e profundamente confusa! O roteirista escreveu com maestria.

Quando estava no processo da minha separação, ouvi de uma pessoa muito próxima a mim, dizer: “Você deveria ter sido deixada na porta da igreja! Talvez, não tivesse sofrendo tanto!” - Que horror! - De todas os acontecimentos ruins que um homem pode fazer a uma mulher, ocasionalmente, ou intencionalmente, digo, do fundo da minha alma, que não há nada mais humilhante mais covarde, que uma mulher ser abandonada na porta de uma igreja.
Imagino que seja uma sensação - apesar de não ter passado por isso – de cair num abismo social, rotulado como: a noiva abandonada. Como você vai encarar as pessoas? E a segunda pergunta: o por quê de tamanha estupidez?
No entanto, nós mulheres, temos a mania de querer tudo do nosso jeito. Se o parceiro não quer “daquele jeito” que pensamos, planejamos, não serve! E o homem, naturalmente, já tem medo de enfrentar uma responsabilidade, um casamento, um compromisso mais sério. Só casa mesmo porque sabe que se ele não casar, não tem acordo! Porque a mulher quer casar! Casar é o que importa. Papel, morar sob o mesmo teto, festa, pessoas, fotografias, vestidos, e depois, filhos... E tudo mais que possa rechear esse dia tão grandioso e a vida toda que ela idealizou na própria cabeça.
Nunca pensam que isso não interfere em nada na felicidade. Não mensura o amor, a intensidade da relação, não diz se a pessoa vai ser ou não feliz. Se o outro vai ser ou não companheiro.
Talvez isso explica tantos fracassos matrimoniais. Às vezes, nem chegam a se separar. Casamentos que terminam antes mesmo de começar. Já estão falidos, antes de residiram sob o mesmo teto. Porque só um lado decide!
Enfim, as mulheres deveriam largar os livros de auto-ajuda, as fantasias do "belo dia" e ver Sexy And The City - O Filme, um dos filmes mais lindos e produtivos que vi na vida!

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