domingo, 31 de maio de 2009

Próximo...

Sentimentos são complexos e muito interessantes.

Hoje eu estava com meus filhos no teatro. No intervalo, aproveitei para retornar uma ligação de uma amada amiga, dizendo: amiga, adivinha quem eu vi encontrei no Shopping há pouco tempo atrás, quando estava vindo para cá?
Na ânsia, nem a deixei responder, chutar ou pensar em qualquer opção. Eu disse imediatamente: o fulano! - O “fulano” há tempos atrás, para a minha amada amiga (essa do telefonema) era a última coca cola do deserto, o último bombom da caixa, o último biscoito da prateleira, a última bala soft da bomboniere da Lacoste, um sonho de consumo, o sal da batatinha, o supra-sumo... Que bastava um trisca-belisca para ela alcançar o ápice da felicidade!

Pois não é que quando falei no nome do rapaz ela apenas me disse: “ah, foi? Amiga, depois nos falamos. Preciso desligar”.

Caramba!

Faltavam pouco mais que 2 min. para o segundo ato do espetáculo, quando fiz uma rápida reflexão: apesar da real ocupação, o tom da voz dela automaticamente me deu - não só uma sensação, como a certeza de que realmente o sentimento (amor-paixão, sei lá) por ele acabou de verdade. Dissolveu.

Há quem pense que essas coisas grudam no nosso coração por toda a eternidade, sem fim, amém. Bobagem! É muito mais simples do que você imagina: ajuste um pouco as suas pupilas e amplie um pouco mais seu campo de visão. Caso você precise, tente! É uma experiência fantástica!
:O)

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