
No brio da noite me embriago nos ruídos agora ouvidos mais atentamente por causa do silêncio que dorme depois da última badalada do som cotidiano.
Pulo em um mundo colorido, diversificado de vozes e maneiras de ser onde os olhares se cruzam e se perdem na mesma proporção...
Vejo os pares, agora entrelaçados pelo ângulo do sentimento ébrio, nostálgico e aguçados pelo desejo de ser apenas um depois de algumas horas.
Sinto um vazio. Sinto que o cume da montanha é ainda mais longe. Que o caminho íngreme é de segundo a segundo ainda mais desafiador. Mas sustento uma postura acima da auto-estima, que sou eu mesma, e além de mim, apenas sentimentos que não escolho e olhares que não desejo.
Minha alma agora está vazia de vontades nobres ou vadias, de que necessita meu corpo. E o tempo vai passando...
E vejo o quão difícil é permanecer brilhando um olhar firme de um ser. E minha ‘procura’ permanece em vão, porque o que eu quero, está mesmo, é dentro de mim!
:)
2 comentários:
O texto está ótimo... é mais ou menos o que estou sentindo tbm.
Obrigado por Blog intiresny
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