domingo, 9 de dezembro de 2007

Licença Poética

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Deixa-me ver se me faço compreender, porque aqui, não cabe, jamais, citar nomes e fatos – de fato.

Então, com muita ousadia e pretensão: usando a mesma linha de raciocínio de Drummond; apropriando-me da licença poética e com muito respeito ao poeta e ao poema - e em guardadíssimas proporções, ouso reescrever a poesia...
Quadilha
Lugar que havia como chegar, que não estavam todos os amigos, que tinha uma sinuca, que tinha companhia, que não tinha boa música para dançar, que tinha coca-cola, que não dava “liga”, que havia algumas rusgas, que foram para outro lugar, que quase não se chegava, que chegando não tinha mais lugar para sentar, que havia outro lugar, que tinha lugar para sentar, mas não havia um cardápio satisfatório, que levantaram e foram para outro lugar, que não encontraram o lugar, que encontraram o "XdoJoão", que tinha comida além do esperado, que não havia muita gente, e que Alguém caiu (do nada) com cadeira e tudo, que não tinha entrado na história.
(Que caímos na gargalhada, que o dia amanheceu...)
Quadrilha
"João amava Teresa que amava Raimundo, que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili, que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história".
Carlos Drummond de Andrade

:)


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